-Mas suponhamos que haja esse Deus. Um Deus que possa mesmo ser escrito assim, com letra maiúscula. O Pai que você queria ter tido, mas não teve. Bom, e só bom, para você, e justo, só justo, para os que não são você. Que tanto Nietzsche quanto Cristo, tanto Maomé, quanto Dawkins estavam errados. Que ele seja o todo, o todo real, de todas as cores, que até mesmo o negro seja considerado cor nele, e que adicionado às outras, seja branco também. Que mesmo que ele seja o todo, indo contra todas as regras universais que supostamente tenha ele criado, ele seja tudo, sendo até mesmo o futuro, e que por isso nada mais necessite ser criado por já estar existindo nele. Tudo belamente e providencialmente equilibrado. Que o brilho de vida que emana de tudo venha dele.
Em suma, suponhamos que haja esse Deus.
Você não continuaria com medo?
(Luiz Guilherme Libório Alves – Leia mais aqui)
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